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Home » Notícias, Notícias CAU/BA, Notícias CAU/BA off» Sobre a ponte Salvador- Itaparica

Sobre a ponte Salvador- Itaparica

arquiteto Paulo Ormindo

Paulo Ormindo de Azevedo –     Há muitas divergências entre os urbanistas, mas num ponto todos concordam: a cidade deve ter densidade demográfica e extensão espacial que facilite a comunicação e a manutenção de redes eficientes de serviços. Nossas cidades são extremante carentes de serviços. As periferias não contam com esgoto, lixo, abastecimento regular de água, iluminação e acessibilidade aceitável, para não falar na segurança, na educação e na saúde. Dentro dessa lógica, a expansão de Salvador deve ser dirigida para a periferia e para os municípios vizinhos. Na verdade isso já ocorre, mas de forma desordenada, como em Lauro de Freitas, com Itinga, e Camaçari, com a Vila de Abrantes.

Para o Norte e Oeste a RMS se alarga como um leque para abrigar os polos industriais do Copec, Ford, CIA, Mataripe, e portos de Aratu e Temadre. A quase totalidade de seus trabalhadores vive na periferia de Salvador porque os municípios em que se encontram, embora ricos, não oferecem habitações nem serviços. Em outras palavras, o Estado nunca infraestrututurou a RMS nem nunca articulou Salvador com seus vizinhos.

Com tanto terreno contíguo é incrível que alguém defenda expandir Salvador para além-mar, a oito milhas do porto. Em declaração ao caderno Imobiliário de A Tarde, do último dia 9, o secretário estadual de Planejamento afirma que a Ilha de Itaparica abrigará 280 mil habitantes. Para isso será necessário abrir estradas e ruas, construir escolas, creches e postos de saúde. Levar eletricidade, água potável, telefonia e dados a uma distância de 13km para depois distribuir e construir uma grande estação de esgoto, pois o emissário submarino dentro da baía seria um desastre. Com essas obras o orçamento do Sistema Viário Oeste duplicará e passará dos R$ 15 bilhões. Incrível é também o contrato de R$ 40 milhões, por notório saber, de uma empresa alienígena para estudar o impacto na baía e na ilha, quando a Ufba acaba de publicar o mais completo estudo sobre a Baía de Todos-os-Santos e seu Recôncavo.

Sobra ainda uma questão. Quem irá morar na ilha? Seguramente não será a classe média, nem a alta. Os corretores imobiliários sabem que essas classes querem morar em bairros consolidados, perto das boas universidades, hospitais, shoppings, teatros e cinemas e não ter que enfrentar uma nova Paralela, com o agravante de ser interrompida durante horas para a passagem de plataformas de petróleo. As praias da ilha já foram loteadas e a costa interna é só mangue. Sem essas limitações, o Litoral Norte continua um subúrbio chique de casas ocupadas um mês por ano.

A comparação com o Corredor da Vitória é propaganda enganosa. A centralidade faz toda a diferença. E ainda há quem acredite que a ponte pode ser financiada com leilões de Cepacs (Comprovante de Potencial Adicional Construtivo). Isso só funciona em áreas centrais hipervalorizadas, como o Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Podem esperar sentados Donald Trump e Eike Batista para arrematar Cepacs em Caixa Prego. Por outro lado, não tem sentido botar o proletariado para morar do outro lado da baía e ir trabalhar a 60km, no Copec ou na Ford, ou em Candeias e perder o dia de trabalho porque enfrentou engarrafamento em Salvador ou a passagem de uma plataforma de petróleo. Nesta perspectiva, resta a Itaparica ser um acampamento rodoviário e retro-porto de Salvador, uma réplica do município de São Gonçalo, vizinho a Niterói. Esta hipótese é confirmada no mesmo caderno imobiliário, quando noticia um grande empreendimento subsidiado de Minha Casa Minha Vida com unidades entre 45 e 55 metros quadrados. Sim, teremos uma Cidade de Deus em Itaparica.

O que resta deste projeto é a ilusão popular que a ponte irá substituir o ferryboat. Ninguém paga pedágio e enfrenta uma ponte de 13km para chegar ao Rio engarrafado. As barcas ainda são a melhor solução para cruzar a Guanabara. Se este projeto for adiante por um capricho, nós contribuintes teremos de pagar por muitas décadas seu custo exorbitante. Mas o mais provável é que ele não passe de alguns pilares perdidos na baía, enfeiando e atrapalhando a navegação.

 

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